A VERDADE SOBRE O TANQUE DE BETESDA

                                    Elaboração – Professor Jair Nascimento.

                                 O que não te contaram, nós contaremos

É fato comprovado que o local onde está os vestígios arqueológicos do tanque chamado originalmente no Grego de Betezata, é um local de crendices judaicas, lembremos-nos que nessa época Israel estava sob o domínio do Império Greco-Romano, e mais, foi encontrado no local imagens de um deus da Mitologia grega chamado de Asclépio ou esculápio que segundo tal mitologia é o deus da medicina, para os Judeus era um anjo, para os gregos era o deus Asclépio.                                                                                     

Vamos fazer um calculo, o texto mostra que o homem estava há 38 anos, Jesus tinha 31 a 32 quando foi ao tanque, então esse homem já estava no tanque quando Jesus nasceu, antes de Jesus nascer vem o período inter testamentário ou conhecido como o tempo do silencio de Deus que durou mais ou menos 400 a 430 anos, então note, 38- 32= 6 anos certo? De onde vinha esse anjo se nesse período Deus silenciou com a terra. Deus ficou 400 anos em silencio, Deus sai do silencio para anunciar o Nascimento de João Batista e de Jesus.                         

E outra,  a parte final do versículo 3 onde tá escrito esperando o movimento da água e o todo versículo 4 do capitulo 5 de João,  no original não existem, é um acréscimo.Por razão de tradicionalismo e fundamentalismo, alguns preferem acreditar no misticismo religioso, louvam o anjo do tanque de Betezata, do que Jesus nosso Senhor que curou o paralitico, ai fazem campanha da água ungida, mover das águas, enfim, mais diga o nome de uma pessoa curada no movimento daquela água? Ou qual anjo tem autoridade de curar? Creio nos dons do Espírito Santo, prego que Jesus Salva, liberta, cura e leva pra Eternidade, só Jesus é o Senhor. Era uma adoração a um deus pagão chamado Asclépio, uma manifestação diabólica o que acontecia no Tanque de Betezata, visto que satanás pode se transfigurar em anjo de luz (2 Coríntios 11:14: E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz).                                                                                              

Perdoe-me aos que crêem que realmente um anjo agitava a água, mas eu creio que isto era apenas uma superstição, pois nosso Deus não é Deus de confusão (1 Coríntios 14;33: Porque Deus não é Deus de confusão, mas sim de paz, como em todas as Igrejas dos santos. E a julgar pelas circunstâncias, confusão era o que mais existia naquele lugar de desesperados por milagres. O que esta passagem nos quer mostrar é exatamente isso, o problema das crendices populares e o depositar a fé em coisas erradas. Vimos então que segundo o credo e tradição judaica, de tempo em tempo, um anjo descia naquele tanque e movimentava as águas, o primeiro que entrasse no tanque após o movimento acreditava poder ser curado de qualquer enfermidade.

Assim se ajuntavam grandes quantidades de pessoas, esperando receber algo através de um ato místico. O fato relevante aqui é entendermos que o contexto nos mostra dois tipos distintos de multidão que buscam alguma bênção de Deus. A multidão do Tanque de Betezata, a turma que gostam de anjos, e a multidão que seguia a Jesus. Aquela multidão que rodeava o Tanque é símbolo das inúmeras pessoas que esperam receber algo de um ritualismo religioso ou místico.                                     

O Tanque de Betesda é símbolo do formalismo e misticismo religioso, onde havia uma multidão de pessoas ao redor de um símbolo, aguardando que um dia acontecesse alguma coisa que os tirassem  daquela situação. Este grupo é levado pela superstição e pelo ritualismo. Ao contrário destes, o grupo que segue a Jesus, é dinâmico, cheio de satisfação e alegria por ver as maravilhas de Deus através do Senhor. Jesus tem que ser o centro e nunca as suas criaturas angelicais. Foi constatado que o tanque nada mais era que uma espécie de Aparecida do Norte de sua época. Anjo não cura, água não cura, tanque não cura, lenço não cura, rosa não cura.                      

O objetivo de João escrever sobre o Tanque e os organizadores dos originais deixarem o final do versículo 3 e todo o versículo 4, foi para os leitores da Bíblia ficarem sabendo da crença dos judeus naquele anjo que era falso e a crença dos gregos e muitos outros no deus da medicina chamado Asclépio ou esculápio. O objetivo maior de João foi mostrar o filho de Deus, Jesus, e o grande milagre que Jesus fez na vida daquele homem. Eu, Jair Nascimento acredito que Jesus curou mais alguém ali e pregou a verdade.

Quem cura, um Deus Grego Ou Judaico?                    

Quando se trata de determinar o nível de confiabilidade histórica do evangelho, a história que terminará na cura de um paralítico é uma das unidades textuais mais fascinantes do Evangelho de João. Muitos não consideravam o Evangelho de João historicamente confiável, até a descoberta do tanque com cinco colunatas cobertas perto da Porta das Ovelhas. Pensou-se que o evangelho seria ou alegórico (verdadeiro apenas no sentido semelhante à literatura apocalíptica) ou simplesmente impreciso (escrito por alguém que não era da Judéia e não totalmente familiarizado com a geografia de Jerusalém).

No entanto, graças à pesquisa incansável de arqueólogos, os dois tanques mencionados no Evangelho de João foram identificados -o Tanque de Betesda, em João 5:2, e o Tanque de Siloé, em João 9:7. Descobriu-se que o Tanque mencionado neste capítulo tinha cinco colunas (conforme descrito no Evangelho), mas não era estruturado como um pentágono. Havia quatro colunas separadas no meio por outra, formando, assim, as cinco colunas.

É possível que estes tanques fossem instalações religiosas destinadas ao cerimonial de limpeza com água – mikvaot, associados ao Templo de Jerusalém; ou simplesmente reservatórios de água para consumo da população em geral (pelo menos em alguns períodos de seu uso). Mas também existem outras opções de interpretação. Alguns arqueólogos que trabalhavam com esta descoberta por muitos anos, encontraram e escavaram várias figuras de cobra naquele tanque; indicando que a área pode ter abrigado um ramo do culto a Esculápio (Asclepius) em Jerusalém.

Embora devamos ser cuidadosos para não assumir que sabemos estas coisas com certeza (por exemplo, nenhum dos artefatos ligados a Esculápio encontrados no local foram datados do primeiro século), algumas ideias interessantes podem ser consideradas. Então, dando algum espaço para os que negam, quem era Esculápio? Esculápio era o deus da medicina e da cura na antiga religião grega. As filhas míticas do deus incluíam as deusas Hygeia e Panacea. Podemos ouvir seus nomes gregos em nossas palavras modernas para higiene e panacéia – conceitos-chave, hoje associados com medicina e saúde.

Cobras, claro, era um atributo essencial do culto de saúde e cura de Esculápio. Até hoje um dos principais símbolos da medicina moderna é uma vara com uma cobra em torno dela. Agora pare e pense por um momento. Porque, se isso é correto, nossa percepção de toda história descrita aqui pode mudar. Você vê que é possível que os cegos, coxos e paralíticos não estivessem esperando o Deus de Israel para curá-los, mas sim o ato misericordioso de cura por Esculápio.

Nesse caso, o tanque de Betesda (casa de misericórdia em Hebraico) não tem que ser absolutamente um local Judaico, mas sim uma instalação afiliada ao Grego Esculápio. Isto, obviamente, seria consistente com Jerusalém e Judéia completamente Helenizadas, no tempo de Jesus. Nós já sabemos que este é o caso de muitos estudos históricos e arqueológicos. É muito importante notar que, nesta cura particular Jesus não ordena ao que ele curou para ir se lavar no tanque (Tanque de Betesda), quando se trata da cura do homem cego, ele dá ordem para que ele fosse se lavar no tanque de Siloé (João:9:6,7).

Portanto, enquanto o Tanque de Betesda era um lugar pagão, o Tanque de Siloé não era. Claro, Jerusalém era o centro para os Judeus religiosos nos dias de Jesus, mas também era um quartel-general para os ideais Helenizados na Judéia, que estava sob rigoroso controle Romano com a Fortaleza Antonia dominando a extremidade noroeste do Monte do Templo. Portanto, como o autor do Evangelho continua a mostrar Jesus como a Palavra divina encarnada, vemos a tensão real da história: Quem tem o poder de curar, o deus Grego Esculápio, ou o deus Judeu, através de seu filho real Jesus? Alguns manuscritos inserem, no todo ou em parte, esperando o movimento da água; Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; e o primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse (João 5:4).

Isto é muito semelhante à polêmica entre religiosos antigos descritas na cura de Naamã (2 Reis 5). Na mente dos antigos, os rios eram concebidos como canais de bênçãos que vinham diretamente de deuses particulares do país. Será que os rios de Israel seriam melhores do que Abana e Farpar, rios de Damasco? (2 Reis 5.12 ) Será que o Deus de Israel vencerá o deus da Síria? Claro que sim, o profeta Elias provou para todo o Israel que só O Senhor é Deus - O Deus de Israel e não o deus Baal, ou o deus da Síria, ou o deus Grego.

Agora, pois, manda reunir-se a mim todo o Israel no monte Carmelo; como também os quatrocentos e cinquenta profetas de Baal, e os quatrocentos profetas de Aserá, que comem da mesa de Jezabel. Então Acabe convocou todos os filhos de Israel; e reuniu os profetas no monte Carmelo. Então Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu. Então disse Elias ao povo: Só eu fiquei por profeta do Senhor, e os profetas de Baal são quatrocentos e cinquenta homens. Dêem-se-nos, pois, dois bezerros, e eles escolham para si um dos bezerros, e o dividam em pedaços, e o ponham sobre a lenha, porém não lhe coloquem fogo, e eu prepararei o outro bezerro, e o porei sobre a lenha, e não lhe colocarei fogo. Então invocai o nome do vosso deus, e eu invocarei o nome do Senhor; e há de ser que o deus que responder por meio de fogo esse será Deus. E todo o povo respondeu, dizendo: É boa esta palavra. E disse Elias aos profetas de Baal: Escolhei para vós um dos bezerros, e preparai-o primeiro, porque sois muitos, e invocai o nome do vosso deus, e não lhe ponhais fogo. E tomaram o bezerro que lhes dera, e o prepararam; e invocaram o nome de Baal, desde a manhã até ao meio-dia, dizendo: Ah! Baal, responde-nos! Porém nem havia voz, nem quem respondesse; e saltavam sobre o altar que tinham feito. E sucedeu que ao meio-dia Elias zombava deles e dizia: Clamai em altas vozes, porque ele é um deus; pode ser que esteja falando, ou que tenha alguma coisa que fazer, ou que intente alguma viagem; talvez esteja dormindo, e despertará. E eles clamavam em altas vozes, e se retalhavam com facas e com lancetas, conforme ao seu costume, até derramarem sangue sobre si. E sucedeu que, passado o meio-dia, profetizaram eles, até a hora de se oferecer o sacrifício da tarde; porém não houve voz, nem resposta, nem atenção alguma. Então Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele; e restaurou o altar do Senhor, que estava quebrado. E Elias tomou doze pedras, conforme ao número das tribos dos filhos de Jacó, ao qual veio a palavra do Senhor, dizendo: Israel será o teu nome. E com aquelas pedras edificou o altar em nome do Senhor; depois fez um rego em redor do altar, segundo a largura de duas medidas de semente. Então armou a lenha, e dividiu o bezerro em pedaços, e o pôs sobre a lenha. E disse: Enchei de água quatro cântaros, e derramai-a sobre o holocausto e sobre a lenha. E disse: Fazei-o segunda vez; e o fizeram segunda vez. Disse ainda: Fazei-o terceira vez; e o fizeram terceira vez; De maneira que a água corria ao redor do altar; e até o rego ele encheu de água. Sucedeu que, no momento de ser oferecido o sacrifício da tarde, o profeta Elias se aproximou, e disse: Ó Senhor Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, manifeste-se hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que conforme à tua palavra fiz todas estas coisas. Responde-me, Senhor, responde-me, para que este povo conheça que tu és o Senhor Deus, e que tu fizeste voltar o seu coração. Então caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego. O que vendo todo o povo, caíram sobre os seus rostos, e disseram: Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus! (1 Reis 18:19 ao 39).

 

Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade (2 Coríntios 13:8).

 

Fim!