NÃO É SANTA CEIA

                                                              Professor - Jair Nascimento

                                          O que não te contaram, nós contaremos         

Definição ou significado da palavra ceia.                         

👉Do latim; cena- ceia; jantar.

👉Refeição tomada à noite e que é a última do dia.

👉Refeição leve depois da meia-noite.

👉Regionalismo plural, pão que se distribui aos trabalhadores em lugar da última refeição do dia Religião.

👉Última Ceia. Refeição de Cristo e dos Apóstolos, a qual foi intitulada como a última páscoa.

Leitura Bíblica.                     

Quando, pois, vos reunis, o que fazeis não é comer a Ceia do Senhor; cada um se apressa por comer a sua própria ceia; e, enquanto um passa fome, o outro fica embriagado. Não tendes casas para comer e beber? Ou desprezais a Igreja de Deus e quereis envergonhar aqueles que nada têm? Que vos direi? Hei de louvar-vos? Não, neste ponto não vos louvo. Com efeito (com efeito? Isso – por revelação, efeito da revelação), eu mesmo recebi do Senhor o que vos transmiti: na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus pegou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: Isto é o meu corpo, que é para vós (para vocês); fazei isto em memória de mim. Do mesmo modo, após a ceia (última páscoa – última refeição), também pegou o cálice, dizendo: Este cálice é a nova Aliança em meu sangue; todas as vezes que dele beberdes, fazei-o em memória de mim. Todas as vezes, pois, que comeis desse pão (desse pão, o mesmo e não outro), e bebeis desse cálice (desse cálice, o mesmo e não outro), anunciais a morte do Senhor até que ele venha (Ele já veio, veio em Espírito em Atos 2). Eis porque todo aquele que comer do pão ou beber do cálice do Senhor indignamente será réu do corpo e do sangue do Senhor. Por conseguinte, que cada um examine a si mesmo antes de comer desse pão e beber desse cálice (desse pão e desse cálice, o mesmo que Jesus deu e não outro), pois aquele que come e bebe sem discernir o Corpo, come e bebe a própria condenação. Eis porque há entre vós tantos débeis (fracos, sem energia, vigor ou saúde) e enfermos e muitos morreram. Se nos examinássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas por seus julgamentos o Senhor nos corrige, para que não sejamos condenados com o mundo. Portanto, meus irmãos, quando vos reunirdes para a Ceia, esperai uns aos outros. Se alguém tem fome, coma em sua casa, a fim de que não vos reunais para a vossa condenação. Quanto ao mais eu o determinarei quando aí chegar (1 Coríntios 11:20 ao 34 – Bíblia de Jerusalém).

Mas Jesus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam (Atos 17:30).

O assunto o qual iremos abordar agora é muito delicado para muitos da estrutura religiosa cristã catolicismo e protestantismo. Para muitos, divergir nesta questão é uma blasfêmia terrível. Mas, para aqueles a quem, de fato se destinam a verdade, é mais uma verdade servirá de despertamento, conduzindo-os a retirar de sua vida mais um ensinamento errado (equivocado). E esse engano só não foi revelado há muito mais tempo pela igreja, porque estava soterrado sob liturgias e rituais provenientes da religiosidade pagã romana.

Sabemos que, ao tocar neste assunto, é como se estivéssemos cutucando um formigueiro, pois a Santa Ceia é um dos pilares do Cristianismo. Nestes últimos tempos, o Espírito Santo tem aberto os olhos de muitos, pois o dia do retorno de Jesus está muito próximo. E antes de sua volta (Arrebatamento), muitas coisas serão reveladas aos servos, que sejam boas ou ruins (Eclesiastes 12:14).

ANTES DE COMTINUARMOS, VAMOS APRENDER SOBRE A PÁSCOA

A Páscoa no meio evangélico.

Infelizmente poucos sabem a verdadeira origem dessa festa. Pois, nem é preciso dizer que por parte dos incrédulos, a ignorância os faz pensar que a Páscoa é a comemoração da ressurreição do Senhor. É uma ignorância alimentada pela tradição. Mas que dirão daqueles que creem no Senhor, no sangue precioso que Ele derramou no Madeiro pelos nossos pecados, e que, portanto, se entregaram as suas vidas à Ele? São a esses a quem este ensinamento se destina.

A Origem da Páscoa.                                                                                    

Se fôssemos ver a origem da páscoa, isto é, a verdadeira páscoa, que é Bíblica, ela se encontra no livro de Êxodo, capítulo 12, onde o Senhor declara uma série de ordenanças ao seu povo, Israel, para ser lembrada à posteridade, e cumprida. Isto é, a páscoa foi instituída por Deus para Israel (Judeus). E o significado desta festa se encontra no versículo 12, onde se diz o seguinte: Porque naquela noite passarei pela terra do Egito, e ferirei todos os primogênitos na terra do Egito, tanto dos homens como dos animais; e sobre todos os deuses do Egito executarei juízos; eu sou o Senhor. Tem-se aí, portanto, o motivo da páscoa: A morte dos primogênitos dos egípcios, e a execução do juízo de Deus sobre todos os deuses egípcios. E em outras passagens, são reforçadas o sentido da Páscoa: Quando, pois, tiverdes entrado na terra que o Senhor vos dará, como tem prometido, guardareis este culto. E quando vossos filhos vos perguntarem: Que quereis dizer com este culto? Respondereis: Este é o sacrifício da páscoa do Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriram os Egípcios, e livrou as nossas casas (Êxodo 12:26,27).

O significado da páscoa também é a da libertação do jugo dos egípcios: Esta é uma noite que se deve guardar ao Senhor, porque os tirou da terra do Egito (Êxodo 12:42). Como se vê, o seu significado é bem diverso daquele que o mundo vê: a ressurreição de Jesus; pois, não existem bases sólidas para tal argumento, visto que a ressurreição foi uma consequência da perfeição de Jesus, uma vez que ele não cometeu nenhum pecado, portanto, não poderia permanecer morto. E também, a garantia da Sua vitória sobre a Morte, fazendo valer assim a Sua promessa de vida eterna, a plena, para todos aqueles que creram e se entregaram a Ele. Mas em nenhuma parte das Escrituras diz que a páscoa é a comemoração da ressurreição do Senhor; nem no Velho Testamento, quanto mais no Novo Testamento.

Portanto, ao se tratar de definir um sentido diferente daquilo que Deus estabeleceu para uma festa por Ele ordenado, é o mesmo que estivesse torcendo e distorcendo a Sua Palavra. Sejam quais os motivos apresentados. E uma das evidências dessa distorção é pelo fato de que a páscoa católica - hoje oficialmente adotada no mundo, inclusive no meio evangélico - jamais deva coincidir com a páscoa judaica. No entanto, isso nem sempre acontece, pois: O Concílio Eclesiástico de Nicéia (325 depois de Cristo) reajustou o calendário numa tentativa de evitar a coincidência da Páscoa com o Pessach, (a páscoa judaica), o que entretanto vez por outra ainda ocorria

Se apelou inclusive, ao matemático Gauss, para estabelecer uma fórmula simples e prática no cálculo da data da páscoa, visto que todas as festas móveis católicas, dependiam do dia da páscoa. A razão de tudo isso é pelo fato de que o calendário hebraico é lunar, isto é, baseado no ciclo da Lua; enquanto que o calendário dos católicos - o gregoriano - é solar. Trazendo assim complicações no estabelecimento de datas, visto que a páscoa judaica moveria dentro do calendário gregoriano, podendo coincidir dessa forma, com a páscoa dos católicos.

Principalmente levando em conta de que a páscoa judaica duraria uma semana, tornando mais fácil essa coincidência. E é o que eles não querem. Pois, senão, de outra forma, não teria justificativa, visto que é mais fácil adotar a páscoa dos judeus. Isto é, aparentemente fizeram a questão de não seguir os preceitos Bíblicos da páscoa, pois, teriam de respeitar rigorosamente a data, e o motivo da comemoração (e que é bem diferente a da tradição católica, onde a páscoa é a ressurreição, e não a morte do Cordeiro, nem tão pouco era considerado a saída do Egito).

Outra coisa a ser considerada é de que a Igreja Católica permitiu a matança dos judeus, nas festas das páscoas, sob uma falsa acusação de que estes usavam o sangue das crianças cristãs para a confecção dos pães ázimos. Os pães ázimos - isto é, pães sem fermentos - fazem parte do preceito Bíblico para a comemoração da verdadeira páscoa, que é judaica. Para esse caso, reparamos um odioso antissemitismo, bem evidente na Idade Média, onde não somente desprezaram os preceitos Bíblicos da páscoa, estabelecendo os seus próprios, como também ignoram o sentido dos pães ázimos, dando uma versão pervertida ao povo, que crê cegamente nas suas doutrinas.

O próprio Senhor Jesus, quando instituiu a Ceia, se deu no dia da páscoa (Mateus 26:17 ao 28; Marcos 14:12 ao 24; Lucas 22:7 ao 20), e não foi pela Sua ressurreição que Ele a instituiu, isto é, a Ceia se deu justamente na páscoa porque, a verdadeira páscoa era Ele (1 Coríntios 5:7), que estava preparado para morrer pelos nossos pecados - a de ser crucificado. Por isso que foi chamado de Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo (João 1:29), porque Ele é o Cordeiro a ser sacrificado, a páscoa, para derramar o Seu sangue pelos nossos pecados; pois, sem tal sacrifício, nenhum homem poderia aproximar de Deus, e entrar em comunhão com Ele, ganhando assim a vida eterna.

Razão pelo qual, uma vez feito tal sacrifício, o único verdadeiro e perfeito, deixaria de ter sentido a páscoa, uma vez que o antigo pacto foi consumado. Foi por essa razão que Jesus se reuniu com os seus discípulos, para realizar a última páscoa - a válida - e estabelecer o novo pacto, mais abrangente, e debaixo da graça. Ora, se o alguém pretende celebrar a páscoa, ele deverá seguir à risca os mandamentos que Deus deu a Moisés! Terá de deixar de participar da Dispensação da Graça, pois, a páscoa só se dá por volta dos meses de março/abril de cada ano. Visto que era celebrada no mês de abibe, no dia 14 por diante, e deverá imolar um cordeiro, e comer por sete dias, pães ázimos e ervas amargas (Êxodo 12:2 ao 15). Não imolando o cordeiro, mesmo assim, teria de ser com pães ázimos, e já terá transgredido a Lei de Deus!

Mas acontece que a páscoa é um mandamento somente para o povo de Israel, e não para os outros povos, quanto mais para a Igreja de Cristo, pois senão teriam de seguir à risca, todos os preceitos que Deus deu a este povo. É uma celebração exclusiva do povo de Israel, pois nós temos em Êxodo 12:3 o seguinte: Falai a toda a congregação de Israel. É uma festa que deve ser guardada por todos os filhos de Israel (Êxodo 12:47). E mais, o estrangeiro não deve comer dela (Êxodo 12:43). Se por acaso, um estrangeiro, um gentil, quiser participar da páscoa, deve ser circuncidado (Êxodo 12:43).

Circuncidará um salvo em Cristo Jesus para participar da páscoa?                                                                                

É estar debaixo da Lei, e não da graça! E tanto pelo fato de estar debaixo da Lei que, caso um homem, filho de Israel, se não comemorou a páscoa, deve ser extirpado do povo de Deus; em outras palavras, executado (Números 9:13). Era, portanto, um mandamento severo, um pacto feito entre Deus e Israel, assim como o mandamento de guardar o sábado. Logo, se nós fossemos comemorar a páscoa, nos colocaríamos ao mesmo pé de igualdade com os adventistas do sétimo dia.

A ORIGEM PAGÃ DA PÁSCOA ATUAL                                  

A páscoa que se comemora no dia de hoje, não se assemelha nem um pouco com a páscoa Bíblica, e que faz parte da Lei que Deus ordenou a Moisés, e que era destinada a todo o Israel. Pelo contrário, essa páscoa que conhecemos é completamente estranha aos preceitos Bíblicos, e que se reveste de outros valores sob o disfarce do cristianismo nominal. Acima de tudo, o seu paganismo que se demonstra em duas evidências: O ovo e o coelho, são símbolos que vieram dos antigos povos, como os egípcios e os persas, além de outros. Nesse caso, os ovos eram tingidos, e dados aos amigos, e os chineses as usavam nas festas de renovação da natureza. E como peças decorativas pagãs, chegaram a nós, proveniente de regiões como a Ucrânia, sob o nome de pessankas.

É rica as simbologias pagãs relacionadas com os ovos.        

São emblemas da imortalidade, encontrados nos sepulcros pré-históricos da Rússia e da Suécia. E também é usado como escrita hieroglíficas dos egípcios, considerado como o que é potencial, o princípio da geração, o mistério da vida; sendo usado pelos alquimistas. Enfim, o ovo é o símbolo cósmico na maioria das tradições, desde a Índia até aos druidas celtas. Para os egípcios, o deus Renasceu de um ovo; para os hindus, Brahma surgiu de um ovo de ouro - Hiranyagarbha - e que depois, com a casca, fez o Universo. Para os chineses, P'an Ku, nasceu de um ovo cósmico. Ele é o símbolo de fertilidade, usado como talismã pelos agricultores. E tem diversas superstições ligadas ao seu uso. Na mitologia grega, os gêmeos Castor e Pólux, nasceram de ovos botados (pasmem!) por uma mortal, Leda, quando fora seduzida por Zeus, que lhe apareceu sob a forma de um cisne!

O ovo era, na verdade, considerado por diversos pagãos, como a origem dos seres humanos. Quanto ao coelho da páscoa, provém da lebre sagrada da deusa Eastra, uma deusa germânica da primavera. Era ela, a lebre, quem que trazia os ovos; e que em outras regiões, como na Westphalia (Alemanha), tal papel era exercido pela raposa da páscoa; ou, na Macedônia (Grécia), por Paschalia o espírito do dia. Porém, prevaleceu como símbolo da fertilidade, a lebre (ou o coelho), porque já era conhecida como tal durante muitos anos. E, em várias regiões, a lebre era considerada uma divindade. Ela está relacionada com a deusa lunar Hécate na Grécia; e, além da Eastra, tem-se o equivalente que é a deusa Harek dos germanos, que era acompanhada por lebres, consideradas como símbolos da fertilidade, devido à grande capacidade de se reproduzir, e, segundo os anglo-saxões, como também os chineses, associada à Primavera.

É interessante notar que a lebre (ou o coelho) é considerado como um animal imundo (Deuteronômio 14:7). E que só recentemente é que a páscoa está sendo comemorada como uma festa em homenagem à primavera, em Israel, (ligada, portanto, com os ritos da fertilidade). Isto é, já se tem uma contaminação pagã na páscoa judaica, e que outrora era considerada Bíblica. E com muita razão: A páscoa judaica já há muito tempo deixou de ser Bíblica visto que não tem mais eficácia, pois, a verdadeira páscoa (Jesus), já foi consumado lá no Madeiro. Por esse motivo é que Deus permitiu a destruição do Templo de Salomão, cerca de 70 depois de Cristo, para que fosse impedido a comemoração da páscoa. Pois, tal comemoração, juntamente com outros preceitos, prenderiam os judeus à Lei, ao Velho Testamento, e que deixou de ser válido. Além disso, os sacrifícios de holocausto (que fazem parte da Lei), só poderiam ser realizados no Templo, e não em outro lugar. Tendo isso em conta: de que a própria páscoa, instituída por Deus, deixou de ser válida; quanto mais não seria anti-Bíblica a comemoração da páscoa do mundo, cuja procedência é claramente pagã?

Conclusão sobre a Páscoa.                                                     

A páscoa que se comemora atualmente faz parte das chamadas festas cíclicas pagãs, onde se presta grande importância na guarda das datas, dias, meses, etc. E para esse caso, é bom nos lembrarmos da advertência data pelo apóstolo Paulo: Agora, porém, que já conheceis a Deus, ou melhor, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais quereis servir? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos (Gálatas 4:9,10). A verdadeira páscoa foi consumada quando o nosso Mestre e Senhor foi crucificado no Madeiro. Portanto, não tem mais sentido para nós a sua comemoração, visto que não representa sequer a ressurreição de Jesus, e sim, a revitalização de uma festa milenar e pagã de fertilidade. O nosso alvo é a importância da morte de Jesus, e devemos nos lembrar disso, até a volta dEle, para nos buscar.

CONTINUAÇÃO DA FAMOSA SANTA CEIA

Jesus nunca mandou instituirmos rituais! E Ele não nos ordenou a fazer este (SANTA CEIA). Mas através de certas atitudes descritas na Palavra, Ele nos deixa o exemplo de transferi-las para uma linguagem espiritual em nosso dia-a-dia. Ele aproveitou a comemoração da páscoa junto aos seus discípulos, e em meio a vários outros itens no jantar, destacou o pão e o vinho para nos ensinar algo importante. Mas não instituiu um ritual. Por exemplo, o que Ele nos ensina com o ato de lavar os pés dos discípulos? Com certeza não ensinou um ritual literal de lavar os pés, mas ensina que devemos nos humilhar, nos sujeitar e servir o próximo em amor. Diversas liturgias e rituais que muitos do catolicismo e protestantismo contemporâneo praticam e as tem como comuns e importantes, são originárias do Império Romano, quando o Imperador Constantino formou o cristianismo, por volta do ano 300 depois de Cristo. Presta atenção numa coisa: o cristianismo de Constantino é um verdadeiro pacote de rituais e costumes de outras culturas pagãs, como por exemplo, Grega e Mitraica (religião romana pagã). O ritual de comer um pão físico e beber o vinho, suco de uva, foi introduzido pelo catolicismo de Constantino, copiando um ritual ao deus chamado Mitra.                                      

Não iremos nos aprofundar no contexto histórico, mas apenas focar o que Jesus verdadeiramente nos ensinou, sem a intromissão de ensinos impostores do passado. Martinho Lutero, idealizador da reforma protestante, morreu ainda sendo padre católico. Ele apenas reformou algo já existente, mas não se desapegou de vários de seus velhos dogmas. Quando você reforma uma casa, você pode modificar algumas características dela, mas não muda suas estruturas. Pois foi isto que aconteceu na suposta reforma protestante. Uma das provas que podemos observar na história foi que, mesmo após a reforma de Lutero, ainda era feito pelos protestantes o ritual da Eucaristia, na qual, a cada rito, refazem simbolicamente o sacrifício já realizado e consumado no Madeiro.                                                 

A Ceia do Senhor, nome dado pelo catolicismo, era simplesmente, no tempo de Jesus, uma refeição noturna durante a páscoa judaica: Chegou o dia da Festa dos Pães Asmos, em que importava comemorar a Páscoa. Jesus, pois, enviou Pedro e João, dizendo: Ide preparar-nos a Páscoa para que a comamos. Eles lhe perguntaram: Onde queres que a preparemos? Então, lhes explicou Jesus: Ao entrardes na cidade, encontrareis um homem com um cântaro de água; segui-o até à casa em que ele entrar e dizei ao dono da casa: O Mestre manda perguntar-te: Onde é o aposento no qual hei de comer a Páscoa com os meus discípulos? (Lucas 22:7 ao 11).

Esclarecimentos importantes antes de começar pra valer o nosso ensinamento.

Estamos acostumados a começar a ler o Novo Testamento à partir do nascimento de Jesus. Isto é um grande equivoco. Claro que isto não afeta a inerrância deste livro, pois é apenas uma ordem na impressão. Mas quem vai lê a Bíblia, pensa que o Novo Testamento começa a partir da morte de Jesus. É importante sabermos disto. O Novo testamento se inicia, de fato, após a morte de Jesus, e não no nascimento, como foi colocado na Bíblia. Após sua morte, se iniciou uma nova aliança (DISPENSAÇÃO DA GRAÇA). Quero esclarecer também que, o Antigo Testamento é sombra das coisas futuras (Novo Testamento).        

Se a Ceia foi realizada antes da morte de Jesus, então devemos entender que ela foi feita ainda durante a Velha Aliança, por isso, este ato é apenas uma sombra da revelação espiritual trazida no Novo Testamento. Pois bem, foi exatamente o que Jesus quis nos trazer. Ele não nos ensinou um ritual, mas sim um entendimento espiritual de como seria a vida de sua Igreja após Sua morte e ressurreição. Através daquela simples refeição, Ele nos ensinou como deveríamos viver espiritualmente: Porventura o cálice de bênção que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Jesus? O pão que partimos, não é porventura a comunhão do corpo de Jesus? (1 Coríntios 10:16). Enquanto você ler esse ensinamento, você pode perceber que o texto de 1 Coríntios 11:23 em diante, não foi usado. Usaremos mais a frente.

VAMOS AGORA ANALISAR OS TEXTOS (O PÃO)

👉E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim (Lucas 22:19). 

O nosso Jesus é o verdadeiro pão, o pão que desceu dos céus. E não um pão físico (pão de forma, pão sovado, bisnaga da padaria). O pão que Ele nos fala é espiritual, ou seja, Ele mesmo! No dia da páscoa, Ele apenas usa o pão e o vinho para servir como simbolismo didático no momento, e nunca para ser um ritual, como é feito hoje! Isso precisa ficar muito claro, por isso estou repetindo.

👉Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo (João 6:51).

👉Porque o pão do Eterno é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo. Disseram-lhe, pois: Senhor, dá-nos sempre desse pão. E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede. Mas já vos disse que também vós me vistes, e contudo não credes (João 6:33)

👉Vossos pais comeram o maná no deserto, e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo. Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como nos pode dar este a sua carne a comer? (João 6:49 ao 52).

Devemos nos alimentar do verdadeiro Pão que é espiritual, e não físico. Veja novamente neste versículo: Este é o pão que desceu do céu (Jesus); não é o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre (João 6:58). Eu sou o pão da vida (João 6:48), Jesus é o verdadeiro Pão espiritual, e não um feito de trigo.

👉No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus (João 1:1).

👉A Palavra se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade (João 1:14).

👉Jesus Estava vestido de um manto salpicado de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus (Apocalipse 19:13).

Jesus, caro leitor, é a Palavra! É o Pão! O Pão espiritual é a Palavra. Quando Ele nos pede que partíssemos e comêssemos do Pão, na verdade devemos comer e compartilhar a Palavra, a Palavra viva, o próprio Jesus! Então o Pão que as Escrituras nos falam não é um pão fermentado que compramos na padaria e comemos como se fosse um pão mágico, não! Mas é o Pão espiritual! Jesus, nosso Messias! Faça isso sempre em memória dele.

O CÁLICE

👉Então havendo recebido um cálice, e tendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós; Semelhantemente, depois da ceia, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo pacto em meu sangue, que é derramado por vós (Lucas 22:17 ao 20).

Da mesma forma que o Pão descrito na Escritura é o Pão espiritual, ou seja, a Palavra Viva (Jesus), o cálice descrito no texto acima também é espiritual – Vejamos.

👉E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e pondo-se de joelhos, orava, dizendo: Pai, se queres afasta de mim este cálice (sofrimento); todavia não se faça a minha vontade, mas a Tua (Lucas 22:41,42)

👉Responderam-lhe: Concede-nos que na tua glória nos sentemos, um à tua direita, e outro à tua esquerda. Mas Jesus lhes disse: Não sabeis o que pedis; podeis beber o cálice que eu bebo? (sofrimento futuro e morte (Marcos 10:38).

👉Disse, pois, Jesus a Pedro: Mete a tua espada na bainha; não hei de beber o cálice (sofrimento futuro) que o Pai me deu? (João 18:11).

Diante destes textos podemos verificar a linguagem espiritual da expressão Cálice. O cálice de Jesus são Seus sofrimentos, Sua renúncia, morte, Sua vida. Quando Ele pede para bebermos do seu cálice, é para que possamos alinhar nossa vida com a Vida dEle. É que possamos imitá-lo em Suas atitudes. Devemos nos alimentar do Pão (Sua Palavra) e dividi-lo com muitos, mas também praticarmos o que Ele fez, nos humilhando se preciso, até morte, para que Ele seja glorificado, assim como o Pai foi glorificado na vida e atitudes Dele.

Uma orientação simples ou ordenação de uma liturgia ritualística?

Por causa das inúmeras repetições da liturgia da qual o líder lê este texto, muitos até o sabem de cór sintomatizando uma idolatria pelo texto. Mas nesta parte da carta à Igreja de Coríntio, Paulo estava os orientando com muita simplicidade, não querendo lhes ordenar uma liturgia ritualística. Paulo expõe a esta Igreja da seguinte forma – Vejamos: A comunidade de Corinto não sabia discernir o Corpo de Jesus. Muitos formavam entre si, grupos para reunir-se comer e embebedar-se na casa de alguém (a famosa roda de irmãos que se formam depois da reunião para comer). Só que enquanto alguns se reuniam para comerem sua refeição, outros da própria congregação estavam passando por dificuldade e fome.

Ou seja, individualismo e egoísmo eram alguns pecados da Igreja de Corinto. Paulo então diz que se forem apenas para ajuntarem alguns para comer e deixar um outro irmão em dificuldade e sem ajuda, é melhor que comam em casa, pois eles não se reuniam para agradar à Jesus, não praticavam a verdadeira refeição, para compartilhar da Palavra. Por isso, Paulo cita a passagem da páscoa feita antes da morte de Jesus, da qual Ele ensina qual é a verdadeira refeição, que é comer e beber Dele. Para que com isso, anunciar a morte de Jesus.

Paulo também nunca quis transmitir o ensino de uma liturgia ritualística. Mas ele ensinava que, se somos o Corpo de Cristo, e o Messias se partiu por nós, devemos fazer como Ele, O Seu Corpo – a Igreja, também deve ser partida pelo próximo, através da pregação da Palavra, participando do seu cálice: dos seus sofrimentos, sua renúncia e seu modo de viver. Por causa daqueles erros apontados por Paulo, A Igreja de Corinto não sabia discernir o Corpo de Jesus, pois apenas comiam para si, e comiam para sua própria condenação, pois estavam em pecado. Por isso estavam espiritualmente fracos e doentes, e muitos dormiam na fé.

A Ceia no formato atual que é praticada nas Igrejas vem de tempos em que Roma já buscava uma conciliação com práticas pagãs, e, portanto deve ser evitada. Fora o fato de ser completamente distorcida: É feita com pão fermentado, é feita fora de hora, é feita de forma desconectada da festa Bíblica de que se origina, e não é ordenada em momento algum nas Escrituras. Em suma, trata-se de doutrina de homens. A Santa Ceia cristã é um ritual que tem suas origens no paganismo. Mais especificamente na chamada Teofagia.

Esta é mais uma das contribuições de Constantino a cristandade. Sua ação na implantação de uma religião única no Império Romano, resultou de muitos ensinamento errôneos até os dias de hoje, quando inseriu em seu meio práticas pagãs. É tempo de restauração. Livre-se de todo paganismo! 👉A Teofagia é a prática de comer o corpo de um deus. Isso às vezes é realizada simbolicamente através da ingestão de um alimento ou material simbólico do deus.                

Nos rituais de fertilidade, o grão colhido pode ser ele próprio o deus renascer da vegetação. Esta prática tem origem em muitas religiões antigas. Dionísio e muitos exemplos são documentados em The Golden Bough por Sir James George Frazer (1854-1941 – depois de Cristo). Vestígios da prática da teofagia sobreviveram em muitas religiões modernas. Hoje, a tradição forçou-nos a tomar a Ceia com um dedalzinho com suco de uva e um pedacinho de pão ou biscoito sem gosto. Toma-se a Ceia em um ambiente de penumbra e morte. Pedem que recordemos os horrores da morte de Jesus e reflitamos sobre nossos pecados. Além disso, a tradição nos ensina que tomar a Ceia pode ser uma coisa perigosa.

O misticismo associado à Eucaristia deve-se à influência do misticismo religioso pagão. Tais religiões eram permeadas de mistério e superstição. Com esta influência, os cristãos começaram a atribuir nuances sagradas ao pão e ao cálice. Eram vistos como objetos santos em si mesmos.  O fato da Ceia do Senhor chegar a ser um ritual sagrado fez com que esta exigisse uma pessoa sagrada para ministrá-la. É aí que entra o sacerdote para oferecer o sacrifício da Missa. Acreditava-se que ele tinha o poder de pedir a Deus que descesse do céu e tomasse residência em um pedacinho de pão.

Por volta do século X, o significado da palavra corpo mudou na literatura cristã. Previamente, os escritores cristãos utilizavam a palavra corpo referindo-se a uma das três coisas:                                                      

👉O corpo físico de Jesus.                                                 

👉A Igreja.                                                                                         

👉O Pão da Eucaristia.                                                                 

Os pais da Igreja primitiva viam a Igreja como uma comunidade de fé identificada com o partir do pão (JESUS). Mas pelo século X houve uma mudança de pensamento e de linguagem. Todos estes fatores deram apoio à doutrina da transubstanciação. No século IV, explicitou-se a crença de que o pão e o vinho se transformavam em corpo e em sangue real do Senhor. A transubstanciação foi, portanto, a doutrina que explicava teologicamente como essa mudança ocorria. Esta doutrina funcionou do século XI ao XIII. A doutrina da transubstanciação trouxe consigo um sentimento de medo em torno dos elementos. 

O temor foi tão intenso que o povo de Deus tinha medo de aproximar-se dos elementos.  Acreditava-se que quando as palavras da Eucaristia eram ditas, o pão literalmente virava Deus. Tudo isto converteu a Ceia do Senhor em um ritual sagrado levado a cabo por gente sagrada, bem distante das mãos do povo de Deus. Isto ficou tão fixo na mentalidade medieval que o pão e o cálice viraram oferenda até mesmo para alguns dos reformadores. Mesmo descartando a noção católica da Ceia do Senhor enquanto sacrifício, os modernos cristãos protestantes continuaram abraçando a prática católica da Ceia. Observe qualquer Ceia do Senhor (muitas vezes chamada de Santa Comunhão) em qualquer Igreja protestante e você verá o seguinte:    

A Ceia do Senhor composta por um biscoitinho (ou pedacinho de pão) e um dedalzinho de suco de uva (ou vinho) em nada se assemelha a uma ceia de verdade, o mesmo ocorre na Igreja Católica. O humor é sombrio e triste, como na Igreja Católica. O pastor diz à congregação que cada um tem que se examinar com respeito ao pecado antes de participar dos elementos, uma prática que veio de João Calvino. Como o sacerdote católico, muitos pastores ministram a ceia e recitam as palavras da instituição: Este é o meu corpo antes de distribuir os elementos à congregação, da mesma forma que a Igreja Católica, com apenas algumas poucas mudanças, tudo isso vem do catolicismo medieval.

Conclusão.

Não estamos introduzindo algo novo no evangelho, caro leitor, mas verdadeiramente exortando-os a voltar ao ensinamento original, sem a ritualização religiosa, na qual, Jesus nunca quis nos ensinar, mas que foi injetada durante a história da Igreja. Muitos ainda vivem enganados, pensando que ao comerem um pão de trigo e fermento, e beberem um copo de suco de uva industrializado, estão obedecendo uma ordenança de Jesus. Mas estão fracos e doentes porque não se alimentam e compartilham da Palavra (O Pão espiritual).

Este ritual de comer pão físico e beber suco como ritual, não consta na Nova Aliança! E nunca devia existir. Este rito foi introduzido por homens carnais. O comer e beber Dele deve ser espiritual! Uma atitude diária em nossa vida! Então, tudo o que foi feito até hoje, de nada serviu? Mas Jesus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam (Atos 17:30). Outrora, vivíamos no tempo da ignorância, mas agora o Espírito Santo está abrindo os olhos da Igreja! Ouça-O!

Vamos ver o que é espiritual com os olhos espirituais! E não carnais, segundo a nossa vontade: Pois os que são segundo a carne inclina-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz (Romanos 8:5,6). Chegou o tempo de voltarmos a pureza do evangelho, sem distorções históricas, sem invenções com más intenções. Apenas o evangelho! Nosso foco deve ser Jesus. Pare de pensar apenas em si mesmo! Vamos discernir o Corpo Dele! Vamos imitá-Lo, amando o próximo, e pregando a verdadeira palavra. Jesus disse que o pão que ele nos dá de comer é a sua carne, sua carne é espiritual e não um pão da padaria! Jesus mandou foi repartir e não comer. Olha o que eles ensinam, mesmo sem dizer isso, mas que agora você pode enxergar.

Paulo só ensinou a Igreja de Coríntios a fazer a Ceia – porque ele não escreveu cartas às demais Igrejas? Paulo não mandou fazer Santa Ceia de forma litúrgica sendo que ele mesmo nunca o fez. Quando ele passou por lá ensinou tudo que convinha conforme relatado no início do capitulo 11, mas esqueceu de ensinar como praticar a Santa Ceia litúrgica e agora escreveu uma carta para tal? No livro de Atos dos Apóstolos, foi esquecido de relatar um ato tão importante como a Santa Ceia? Ora, se o livro é dos atos dos Apóstolos e lá não tem Santa Ceia, certo que é porque a Santa Ceia não era um ato dos Apóstolos.

O que ocorre é que muitas pessoas embarcaram no acréscimo protestante do (comer, fazei isso em memória de mim), e assim julgam que eu venha como se referisse a esse comer, isso é: comer até que eu venha. Errado. Embora eles (os Apóstolos), tenham comido, mas também repartiram, e a mensagem da passagem está centrada em (repartir) e não em comer. Quanto a lavar os pés e comer pão sem fermento, perguntamos. Nós saímos do Egito? Nós somos Judeus? Então para que observar um mandamento dado a judeus?

Jesus participou da última ceia (última refeição).               

A Nova Aliança é o sangue representado pelo vinho que Ele deu. Lembre-se, Ele estava vivo, naquele momento ainda era Velha Aliança e a Velha Aliança é sombra das coisas futuras, aquilo acabou (a última páscoa - a Velha Aliança acabou). Temos a Nova Aliança e essa nova é espiritual. O pão com o sem fermento é material e não espiritual por isso Jesus disse que o pão material a pessoa come e morre, como os filhos de Israel que comeram e morreram. O pão que desceu do Céu no Velho Testamento (Êxodo 16), era o maná (tipo de Jesus, pão físico.

O Maná era semelhante à semente de coentro branca e tinha o sabor de mel: E chamou a casa de Israel o seu nome Maná; e era como semente de coentro; era branco, e o seu sabor, como bolos de mel (Êxodo 16:31). O pão que desceu do Céu no Novo Testamento (João 6 – antítipo – Jesus), é Ele e quem come dEle não morre. Comemos dEle não mais como o povo de Israel, pela boca, comemos dEle pelo entendimento (comemos da Sua Palavra e repartimos).     

Comer do pão e beber do cálice é falar dEle, o pão é Ele! Toda vez que você come você fala dEle, comer é falar dEle! O cálice do qual nós devemos participar é o cálice que o nosso Salvador nos apresentou, este cálice não é de vidro com alguma coisa dentro, este é o cálice que é repartido pelo amor de muitos. Assim quando falamos, anunciamos, comemos dEle no entendimento e pregamos, bebemos do seu sangue no entendimento, nos ensinamentos da palavra. Paulo ainda diz: Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem. Porque Paulo disse que há fracos entre vós? Fraco por não comer o pão físico e beber o vinho físico?? Fracos por não dormir fisicamente? Não! Fraco espiritualmente, porque não anuncia, não fala, não compartilha do Salvador. Fracos por não se alimentar dEle espiritualmente (se alimentar da palavra).

Nosso espírito é voltado mais para as coisas do Criador (a alma é mais carnal, mais sentimental voltada para o corpo) e por isso temos que alimentar nosso espírito do Salvador, pois se deixarmos de falar de Jesus, das boas novas, ficamos realmente fracos espiritualmente. Não podemos esquecer de que a ceia significa repartir em memória dEle e não comer em memória dEle, quando falamos dEle estamos repartindo o verdadeiro pão com aqueles que não conhece o salvador, pois aquele que não come desse pão não tem parte com o salvador. Qual pão? O pão da padaria? Não!A palavra viva. Ele é o Pão, assim devemos repartir (falar dele) para as pessoas, Ele nunca nos mandou comer nada em memória dele.

E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós. Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade (1 Coríntios 11:19; 2 Coríntios 13:8).

Assim, encerramos.

AMÉM